
Estou demasiadamente ébrio para dizer qualquer coisa!! Depois eu escrevo!! Só quero dizer que essa moça aí de cima é fodahhhh!!!
Bjus, inté!
¿Quién dijo que todo está perdido?
Yo vengo a ofrecer mi corazón,
Tanta sangre que se llevó el río,
Yo vengo a ofrecer mi corazón.
¿Quién dijo que todo está perdido?
Yo vengo a ofrecer mi corazón,
Tanta sangre que se llevó el río,
Yo vengo a ofrecer mi corazón.
No será tan fácil, ya sé qué pasa,
No será tan simple como pensaba,
Como abrir el pecho y sacar el alma,
Una cuchillada del amor.
Luna de los pobres siempre abierta,
Yo vengo a ofrecer mi corazón,
Como un documento inalterable
Yo vengo a ofrecer mi corazón.
Y uniré las puntas de un mismo lazo,
Y me iré tranquilo, me iré despacio,
Y te daré todo, y me darás algo,
Algo que me alivie un poco más.
Cuando no haya nadie cerca o lejos,
Yo vengo a ofrecer mi corazón.
Cuando los satélites no alcancen,
Yo vengo a ofrecer mi corazón.
Y hablo de países y de esperanzas,
Hablo por la vida, hablo por la nada,
Hablo de cambiar ésta, nuestra casa,
De cambiarla por cambiar, nomás.
¿Quién dijo que todo está perdido?
Yo vengo a ofrecer mi corazón.
¿quién dijo que todo está perdido?
Yo vengo a ofrecer mi corazón.
Madrugada de domingo para segunda, começo a conversar com minha amiga Di, que está morando na Bolívia. Pense em uma pessoa que eu adoro conversar, eis Didi. Alto astral, inteligente, bom gosto musical (bem parecido com o meu!!heheheh) e por aí vai. Entre uma coisa e outra Di me indica essa música, da magnífica Mercedes Sosa. Fazia algum tempo que não escutava La Negra, como é conhecida. Fiquei com sua voz em minha cabeça o dia todo.
Linda linda!!
Esses dias não tenho estado muito bem comigo mesmo. Isso não é nenhuma novidade!!! Mas é que de uns tempos pra cá sinto algo praticamente me sufocando, me prendendo. Detesto essa sensação!!! Meus amigos coitados, devem estar saturados!! Se bem que não fico chorando lamúrias para eles!!! Ainda vou ter câncer por causa disso!!!hehehhee
Escrevo esse post ao som de Mercedes Sosa, com uma chuva bem fina caindo e conversando com Juh e Bah!!!
Uma semana doce para todos!!!
"Já pus de lado o tormento
De um mundo atento a não perdoar
Amantes sem fingimentos
Delirantes formas de amar
Quero cheirar a amor
Quero exalar suor
Pro dia que você for
Ficar com seu melhor
Na minha solidão que me assombra |
Com devaneios de dias passados |
Na minha solidão que você me insultar |
Com as lembranças que nunca morrem |
Sento-me na minha cadeira |
Cheio de desespero |
Ninguém poderia ser tão triste |
Com tristeza em todo lugar |
Sento-me e eu olho |
Eu sei que em breve vou enlouquecer |
Na minha solidão |
Estou rezando |
Caro Senhor acima |
Envia de volta o meu amor |
"Meus dias são sempre como uma véspera de partida. Movimento-me entre as pontas como quem sabe que daqui a pouco já não vai estar presente. As malas estão prontas, as despedidas foram feitas. Caminhando de um lado para outro na plataforma da estação, só me resta olhar as coisas lerdo e torvo, sem nenhuma emoção, nenhuma vontade de ficar. As janelas abrem para fora, os bancos parecem-se aos bancos e os vasos foram feitos para se colocar flores em seu oco. As coisas todas se parecem a si próprias. Nada modificará o estar das coisas no mundo, e a minha partida ontem, hoje ou amanhã, não mudará coisa alguma. Cada coisa se parece exatamente com cada coisa que ela é. Assim eu próprio, me parecendo a mim mesmo, de um lado para outro, entre cigarros sem sabor, jornais sangrentos e a certeza de que o único fato que poderia deter minha partida seria a tua aceitação deste convite: não queres me ajudar a matá-lo? " Morangos Mofados - Caio Fernando Abreu
"Perdi-me muitas vezes pelo mar
Com o ouvido cheio de flores recem-cortadas
Com a lingua, cheia de amor e de agonia
Muitas vezes me perdi pelo mar
Como me perco no coração de alguns meninos
Porque as rosas buscam em frente
Uma dura paisagem de osso
E as mão do homem não tem mais sentido
Que imitar as raízes sobre a terra
Como me perco no coração de alguns meninos
Perdi-me muitas vezes pelo mar
Ignorante da água
Vou buscando uma morte de luz que me consuma..."
Frederico Garcia Lorca
Esse poema me toca bastante. Me lembrei muito dele hoje!!