segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Janis



Estou demasiadamente ébrio para dizer qualquer coisa!! Depois eu escrevo!! Só quero dizer que essa moça aí de cima é fodahhhh!!!

Bjus, inté!

sábado, 4 de dezembro de 2010

O mesmo blá blá blá de sempre

Olá leitorzinho montíllico,

td bem?!?

Alguns acontecimentos em minha vida me fizeram entrar em processo de profunda auto-reflexão nestes últimos tempos.

Sabe quando nada te preenche, nada de basta e sempre ficará a sensação de que nunca nada te fará completo??? Nada fará de vc auto-sustentável??!? Pois bem, assim estou!!


E o que torna a situação um pouco mais complexa é o fato de eu não ter ânimo nenhum pra mudar isso!!! Talvez esta falta de ânimo advenha da minha percepção de que...nada vai adiantar, que as coisas não vão mudar.

Enfim, foram apenas alguns devaneios.

sábado, 20 de novembro de 2010

Selo lindo!! Obrigado!




Ana, minha querida!! Obrigado pelo selo!! Lindo lindo!!

A Ana é uma doçura de pessoa, autora do blog "Pequenas Epifanias", o qual visito todos os dias! Uma diliça!!! Recomendo!
http://pequenasepifaniaseoutrosdevaneios.blogspot.com/

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Varridos os amores e todos os seus tremores...


"Eu adorava balões de gás quando era criança. Lembrando disso, aparentemente por acaso, tantos balões depois, recordo com um sentimento muito nítido o prazer macio que experimentava cada vez que ganhava um. Ficava toda prosa. Virava um pé de riso. Andava de um canto para o outro com a pontinha do dedo amarrada ao pedaço de linha que permitia que o levasse comigo e impedia que se afastasse de mim. Aquele fio era a ponte que possibilitava o nosso encontro. O recurso que me garantia que, enquanto eu o mantivesse próximo, o balão permaneceria no mesmo metro quadrado onde o meu encanto existia.

A verdade é que, apesar de tanto zelo e de geralmente, por medida de segurança, chegar a asfixiar a ponta do dedo com tantas voltas de linha, poucos foram aqueles que cumpriram o destino previsto para os balões: estourar de repente ou esvaziar devagarinho até se transformar num pedaço de borracha triste, que em nada se assemelha ao formato anterior. Na maioria das vezes, a linha se soltava da minha mão por algum descuido e eu assistia o balão voar para longe, cada vez mais longe, cada vez mais longe, cada vez mais longe ainda do meu alcance.

Eu ficava lá, coração marejado, pé de riso sem flor, acompanhando aquele voo permeado de susto e de vento. Olhar estático, vida suspensa, experimentava a impotência de flagrar o afastamento do objeto amado sem poder fazer absolutamente nada que pudesse, naquele trecho dos ponteiros, alterar o itinerário que a surpresa desenhara. Os adultos me confortavam. Prometiam outros balões, que eu sabia que viriam. Costumavam vir. Mas aquele, aquele lá, que já voava distante, pequenino ponto já sem cor definida no céu, aquele não voltaria mais. Era por aquele que a tristeza virava chuva em meu rosto. Por aquele, cujo fio da linha não consegui manter comigo. Por aquele que despertara os risos que ainda ecoavam em mim.

Depois que virei gente grande, descobri, com lucidez embaraçosa, que alguns amores se afastam do nosso alcance igualzinho ao que acontecia com aqueles balões que vi se distanciarem cada vez mais, cada vez mais, cada vez mais. No início, a gente caminha todo prosa, um pé de vida florido, pontinha do sonho amarrada ao pedaço de linha que se chama esperança. Planos de jardim com girassóis, filho contente, cachorro, horta, rede na varanda, e aquela mão segurando a nossa, estrada afora. De repente, começa a ventar o vento que tira os sonhos do lugar, que faz o fio da linha se desprender do dedo, que recolhe a ponte e deixa o abismo. Um vento soprado pela desatenção, o descuido letal para os balões e os amores.

Há um momento sem sol em que a gente percebe que o amor anoiteceu. O coração enxovalhado, ferido, está exaurido pela aflição de tanto esticar-se para tentar alcançar o fio da linha que se soltou e amarrá-lo de novo na pontinha dos sonhos. No fundo, ele sabe que não o alcançará: voa longe demais da possibilidade de alcance. Se ainda insiste, buscando impulso para pulos cansados, é porque aquele amor, exatamente aquele, ainda é tudo o que ele mais deseja. Porque não sabe onde colocará as mãos, o encanto, o olhar, depois daquele instante. Porque não lhe importa que outro amor venha ao seu encontro. É aquele, aquele lá, que ainda o descompassa.

Vida marejada, nó apertado na garganta das coisas, chega finalmente o momento em que desejamos apenas o sossego que costuma vir com a aceitação. Coragem, às vezes, é desapego. É parar de se esticar, em vão, para trazer a linha de volta. É permitir que voe sem que nos leve junto. É aceitar que a esperança há muito se desprendeu do sonho. É aceitar doer inteiro até florir de novo. É abençoar o amor, aquele lá, que a gente não alcança mais."



Ana Jácomo



Lindo texto da Ana Jácomo. Confesso que fiquei (estou) impactado com esse texto, refletindo sobre a profundidade nele contido. É uma verdade dolorida, mas necessário de ser vivida. Sobretudo por esses dias, ver algumas pessoas me trouxe de volta e ao mesmo tempo me conduziu ao desprendimento de um passado ferino, cujas luzes mitigadas ainda teimo em guardar comigo. Queria tanto (será?!?) praticar o desapego, mas...."voa coração!"

Ainda, me lembrei de um trecho de "Non, je ne regrette rien", interpretada por Edih Piaf.

Balayé les amours
Varridos os amores
Avec leurs trémolos
E todos os seus temores
Balayés pour toujours
Varridos para sempre
Je repars à zéro..
Recomeço do zero.
(Michel Vaucaire / Charles Dumont)

Semana linda para todos!!!

sábado, 30 de outubro de 2010

Grandes perdas

"Uma grande perda não tem graça nenhuma. Numa grande, enorme, abissal perda, não há encantos, filosofia ou espaço para manobra. Uma grande perda não dignifica, não nos torna maiores, mais atilados, nem bondosos de coração, não garante mais gentilezas ou cafunés dos que os que receberíamos não fosse a grande perda tão grande (acredite, eu sei do que falo). Não há nada de belo, de romântico, de etrusco, de francês-dos-anos-vinte, de vitoriano, de romano, de renascentista numa grande perda. Não, sexo-afetuoso-consolador-vem-cá-meu-bem-que-tudo-vai-melhorar não é uma opção. Não há nada de belo numa grande perda, numa perda enorme, numa perda abissal. Não, nós não saímos do outro lado do túnel pessoas melhores. Não, não. E nem mais sábios, mais felizes, mais inteligentes, mais descolados. Não. Uma grande perda, uma perda enorme, uma perda abissal só vai nos tornar mais frágeis. Nossa pele fica mais fina, nossos olhos maiores, nossa voz mais grave (o que no meu caso significa dizer que há dias em que me pareço com um travesti-fumante-com-a-garganta-inflamada e quando atendo o telefone, o interlocutor pergunta "o senhor é o dono da casa?"). Depois de uma grande perda, a música tema do Parque dos Dinossauros vai nos arrancar lágrimas e soluços. Uma grande perda, uma perda enorme, uma perda abissal, leva parte, boa parte, da nossa capacidade de amar. De acreditar. De esperar. E de negociar, principalmente. Uma grande perda nos torna irascíveis, amargos, impacientes, uns cretinos. No meu caso, mais cretina. A grande perda, a perda gigantesca, a perda definitiva levará nossos cabelos. Nossas vaidades. Nossa coleção de copinhos de saquê. Nossos livros de receita e nossas meias coloridas. Levará nosso melhor sorriso, nossos parcos talentos e um pedação da nossa capacidade de nos surpreender – para o bem e para o mal. Uma grande perda, uma perda importante, uma perda de verdade, tira parte vital da nossa capacidade de indignação. Da nossa capacidade de brincar com quebra-cabeças, de ver filmes sobre doenças terminais, de ler livros sobre coisas horrorosas. leva parte importante também de nossa vontade de viver, do valor que damos para as coisas – e eu não estou falando do time, do i-pod e do batom da MAC. Não, depois de uma grande perda você não andará por aí louvando o sol e as margaridinhas. Quem faz isso não perdeu o maior e o mais importante, creia. Uma grande perda nos castra, cala, mutila e anula. Não há volta para as grandes perdas, as perdas enormes, as perdas abissais. Não há volta e por isso, só por isso, seguimos em frente. Uma grande perda avacalha nosso esquema, estraçalha nossos planos, esmigalha nosso fígado e bota um certo tremor em nossas mãos. A única coisa que talvez advenha de uma grande perda, e que talvez seja aproveitável - note, eu não disse 'boa', 'positiva', 'bacana', e nem nenhuma babaquice dessas, eu disse aproveitável; e note, também, que eu usei dois ‘talvez’ – sobre uma grande perda, é que ela nos dá a exata dimensão do que é e do que não é. De modos que no meio duma belíssima crise, depois do mais surreal dos diálogos, você e eu, que já sofremos uma grande perda, uma perda enorme, uma perda abissal, paramos de chorar e vamos pendurar roupa e ligar para a veterinária vir vacinar o cão: nós já perdemos mais, já perdemos melhores, já perdemos o que importa. Foda-se." Fal Azevedo

Fal extrapola a lógico do meu raciocínio!!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Como un documento inalterable....

Yo vengo ofrecer mi corazón - Fito Paez

¿Quién dijo que todo está perdido?
Yo vengo a ofrecer mi corazón,
Tanta sangre que se llevó el río,
Yo vengo a ofrecer mi corazón.

¿Quién dijo que todo está perdido?
Yo vengo a ofrecer mi corazón,
Tanta sangre que se llevó el río,
Yo vengo a ofrecer mi corazón.

No será tan fácil, ya sé qué pasa,
No será tan simple como pensaba,
Como abrir el pecho y sacar el alma,
Una cuchillada del amor.


Luna de los pobres siempre abierta,
Yo vengo a ofrecer mi corazón,
Como un documento inalterable
Yo vengo a ofrecer mi corazón.

Y uniré las puntas de un mismo lazo,
Y me iré tranquilo, me iré despacio,
Y te daré todo, y me darás algo,
Algo que me alivie un poco más.

Cuando no haya nadie cerca o lejos,
Yo vengo a ofrecer mi corazón.
Cuando los satélites no alcancen,
Yo vengo a ofrecer mi corazón.

Y hablo de países y de esperanzas,
Hablo por la vida, hablo por la nada,
Hablo de cambiar ésta, nuestra casa,
De cambiarla por cambiar, nomás.

¿Quién dijo que todo está perdido?
Yo vengo a ofrecer mi corazón.
¿quién dijo que todo está perdido?
Yo vengo a ofrecer mi corazón.


Madrugada de domingo para segunda, começo a conversar com minha amiga Di, que está morando na Bolívia. Pense em uma pessoa que eu adoro conversar, eis Didi. Alto astral, inteligente, bom gosto musical (bem parecido com o meu!!heheheh) e por aí vai. Entre uma coisa e outra Di me indica essa música, da magnífica Mercedes Sosa. Fazia algum tempo que não escutava La Negra, como é conhecida. Fiquei com sua voz em minha cabeça o dia todo.
Linda linda!!

Esses dias não tenho estado muito bem comigo mesmo. Isso não é nenhuma novidade!!! Mas é que de uns tempos pra cá sinto algo praticamente me sufocando, me prendendo. Detesto essa sensação!!! Meus amigos coitados, devem estar saturados!! Se bem que não fico chorando lamúrias para eles!!! Ainda vou ter câncer por causa disso!!!hehehhee

Escrevo esse post ao som de Mercedes Sosa, com uma chuva bem fina caindo e conversando com Juh e Bah!!!

Uma semana doce para todos!!!

domingo, 17 de outubro de 2010

Reticências

Cheirando a amor - Angela Ro Ro

"Já pus de lado o tormento
De um mundo atento a não perdoar
Amantes sem fingimentos
Delirantes formas de amar
Quero cheirar a amor
Quero exalar suor
Pro dia que você for
Ficar com seu melhor

Amor apertado
Trancada com medo da rua
Se isso é pecado me puna
A culpa de amar livre e nua
Que preconceito barato
Que o cão caça o gato
Me morde e me desafia
Só meu olhar lhe arrepia"

Hoje me lembrei de uma frase do filme "Piaf - um hino ao amor". Quando interpelada sobre qual de seus amigos era o mais fiel, Piaf responde "Todos os meus verdadeiros amigos são fiéis".

Me lembrei de outro fato agora, minha primeira postagem neste blog, no qual eu falo que seria difícil falar sobre um assunto específico aqui, em virtude de minha inconstância.

Se minha escrita é inconstante, instável, imaginem essa cabecinha aqui!!!heehe

Hoje estou num dia absolutamente chato!!! Fui agressivo com quem não merecia, fiz o que não podia, deixei de fazer o que deveria!!!

Rafael Samarone é isso, um redemoinho feroz, atordoado, tendo no centro uma vitrola e uma garrafa de Montilla!!!

A flor


"Minha flor serviu pra que você
Achasse alguém
Um outro alguém que me tomou o seu amor
E eu fiz de tudo pra você perceber
Que era eu..." Los Hermanos

Sensação estranha!!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Roubei mesmo!!! E na cara dura!!huauh

"Minha avó dizia: para ser feliz, a gente não precisa sair do lugar, a gente tem que ser o lugar. Ela me advertia com seu olhar de madrepérola. Eu não entendia. Ser feliz pra mim era sair de casa, depois da cidade, depois do estado e, se possível, do país. Acreditava que quanto mais longe do início mais perto do final. Julgava a independência um modo de fugir. Descobri que estava errado. Quanto mais longe do final mais perto do começo. Nada mais alto, banal e humano do que dizer: "eu sei ser feliz". Dor, susto, drama e tragédia a gente nasce sabendo. Saber ser feliz exige décadas para entender e, ao mesmo tempo, pede tão pouco. Basta um ter o outro. Ficar horas conversando abraçados. Não depender de lugares famosos, de restaurantes, de aventuras exóticas para contar depois. A felicidade é uma impressão, uma intensidade, que não há como descrever para os amigos. Muitas vezes se vive somente para relatar o quanto nossa vida é impressionante, mas lá no fundo persiste uma mágoa desconfiada de não vivermos o que realmente desejamos. O que desejamos não se diz, se arde. Saber ser feliz é se deliciar com bobagens e lembranças, brincadeiras e com a proximidade do corpo. Não deixar o corpo ser apenas um corpo." Fabrício Carpinejar

Achei tão lindo esse trecho do Carpinejar postado no blog da Ana que tive que roubar!!!hehehe

Felicidade é algo tão próximo e ao mesmo tempo tão distante!! Tenho essa impressão!!

Mel com girassóis pra vcs!!


terça-feira, 28 de setembro de 2010

"La Môme Piaf"

Começo escrevendo ao som de Nina Simone - "I think it's going to rain today".


Ainda estou extasiado pela interpretação de Marion Cotillard da grande cantora Edith Piaf. Estava louco para assistir este filme, que, posso afirmar categoricamente, é visceral!!!

Tenho uma tendência enorrrmmmee pra me encantar por artistas do nipe de Piaf!! Fabulosos, geniosos, fantásticos,....

Mas confesso que adoro, adoro a sensação que fico aos escutar certos artistas. Uma mistura de tristeza com tranquilidade, melancolia e leveza!!

"Piaf - Um hino ao amor" é sem sombra de dúvidas um dos melhores filmes que já assisti. Recomendo!!!

Termino ouvindo Piaf - "La vie en rose"

domingo, 26 de setembro de 2010

"Faz de conta que ainda é cedo..."

Sabe quando a gente fica com aquela ansiedade de algo que não se sabe exatamente o que é, ou melhor, até se sabe, mas é algo tão desmaterializado, disforme, de modo que não se consegue aproximar com exatidão?? Pois é, to com essa sensação!!

Queria ter uma válvula de escape melhor, mas a música e minhas baladinhas particulares regadas a "absinto e lexotan" tbm me agradam bastante!!!uhahauhauauahuaha

Domingo em especial é um dia pavoroso!!! Odeio domingos, sempre odiei!!!! Domingo tem um "ar" de despedida, de fim, e não de começo como se apregoa.











Solitude (tradução) "Bem tosca por sinal!!"
Composição: Eddie de Lange / Irving Mills / Duke Elington


Na minha solidão que me assombra
Com devaneios de dias passados
Na minha solidão que você me insultar
Com as lembranças que nunca morrem

Sento-me na minha cadeira
Cheio de desespero
Ninguém poderia ser tão triste
Com tristeza em todo lugar
Sento-me e eu olho
Eu sei que em breve vou enlouquecer

Na minha solidão
Estou rezando
Caro Senhor acima
Envia de volta o meu amor

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Eu, Tu, Ele

"Meus dias são sempre como uma véspera de partida. Movimento-me entre as pontas como quem sabe que daqui a pouco já não vai estar presente. As malas estão prontas, as despedidas foram feitas. Caminhando de um lado para outro na plataforma da estação, só me resta olhar as coisas lerdo e torvo, sem nenhuma emoção, nenhuma vontade de ficar. As janelas abrem para fora, os bancos parecem-se aos bancos e os vasos foram feitos para se colocar flores em seu oco. As coisas todas se parecem a si próprias. Nada modificará o estar das coisas no mundo, e a minha partida ontem, hoje ou amanhã, não mudará coisa alguma. Cada coisa se parece exatamente com cada coisa que ela é. Assim eu próprio, me parecendo a mim mesmo, de um lado para outro, entre cigarros sem sabor, jornais sangrentos e a certeza de que o único fato que poderia deter minha partida seria a tua aceitação deste convite: não queres me ajudar a matá-lo? " Morangos Mofados - Caio Fernando Abreu



segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Olá leitorzinho muderno,

o tio hj num tá bem não. O tio hj tá vivendo o momento "Nostalgia do que não vivi", e isso não é bom!!

Dizem que a bebida amacia a língua, por isso a palavra desliza de forma mais leve. "É de vera", como diria meu avô.

Piaf e Zizi tbm colaboram....

:(

Mas passa, eu sei que passa. Já passou outras vezes...Porém, sei que volta.


Ahhhh, e toda vez que volta é como se meu coração fosse rasgar. E dói, noosssa, como dói!!!

Dias de chuva, dias de sol...

Olá leitorzinho macio (alá Fal)!!!

Por essas bandas de cá faz um calor da muléstia, mas hj tá nublado. Será chuva??? Que maravilha seria...

Passei a noite acompanhado de duas delícias...Angela Ro Ro e Nina Simone!!! Foi uma noite quente, tenho que admitir!!heeeh

E Angela ainda me solta uma frase dessas:

"Não, eu não sirvo de exemplo pra ninguém. Eu troco até o acentos: Digo amem ao invés de amém"

Ah, assim eu caso, apaixonado eu já tô!!!

Um noite de segunda doce pra vcs!!!

Meio Nina, meio Ro Ro


"Há quem diga que Angela Ro Ro não existiria sem Maysa. Pode ser. Dos olhos verdes abissais à voz rouca que lhe emprestou o sobrenome artístico, esta Angela ( que como outra grande cantora, também é Maria) guarda em comum com Maysa o gosto pela densidade, pelos climas noturnos, por aquilo que na longa e nobre linhagem das cantoras-compositoras brasileiras convencionou-se chamar "dor-de-cotovelo". Só que, em Ro Ro, ao contrário de Maysa e, por exemplo, Dolores Duran, essa dor freqüentemente vem marcada por um humor irônico e até debochado. A verdade é que Angela RoRo concentra em seu trabalho várias tendências - do samba-canção ao blues, do rock and roll ao bolero. Surgindo como um furacão em 1979, seu primeiro disco logo se impôs na maré de novas cantoras da mesma época. E que surgiam - geração pós-tropicalista, portanto aberta a todas as influências - também como conseqüência do movimento feminista dos anos 60-70, quando muitas mulheres trocaram a pia pela máquina de escrever. Ou pelo violão. Impossível ver Angela Ro Ro dissociada desse fenômeno. Nas muitas entrevistas polêmicas que deu, sua voz é inconfundível. Tanto pela rouquidão quanto pelas coisas - atrevidas, sempre - que diz. Uma artista e uma pessoa sem engodos. Cantando músicas de outros compositores ("Escândalo" de Caetano Veloso, que é a cara dela, ou o clássico "Demais", de Aloysio de Oliveira e Tom Jobim) ou suas próprias, essa Angela irreverente e jamais inconseqüente é, antes de mais nada, muito particular. Tanto que, nos últimos anos, preferiu continuar solitariamente o próprio caminho a aventurar-se por outros talvez mais gratificantes mas, com certeza, muito mais descartáveis.
Ela não é dessas que passam com facilidade. Referência fundamental às novas cantoras-compositoras que surgem a cada dia, Angela Ro Ro traz consigo o mesmo segredo de Billie Holiday: impossível ouví-la sem um copo de uísque (real ou imaginário), sem a lembrança de algum amor perdido. Nas fogueiras da paixão em que sempre ardeu, em meio a difíceis sabedorias, a obra e a vida de Angela Ro Ro têm aprendido que, apesar de todas as quedas, viver pode ser uma coisa bela. De uma beleza cegante, só concedida aos que - como ela -têm a coragem de jogar-se nas aventuras do amor. Que também pouco importa, pode ser real ou ilusório. A essa voz e seus graves profundos, quase sempre basta apenas um piano. Mas de quem a ouve, exige muito mais: que o amor tenha doído, alguma vez, em algum momento. Para esses amorosos desorientados de fim de século é que Angela Ro Ro canta. Nada mais adequado como trilha sonora de um tempo em que, embora as mãos toquem-se cada vez menos, a cada um de nós só resta mesmo é viver. Como ela, sem engodos." Caio Fernando Abreu


Caio sempre consegue captar as coisas no âmago do âmago!!! Por isso que eu amo!!!!

sábado, 18 de setembro de 2010

Meu mundinho chamado "O futuro de uma ilusão"

Olá CriOnças, como vcs estão?!?!?!

Vejam bem!! A pessoa que vos escreve ainda é leiga quando o assunto é designer de blog. Portanto, ainda estou fazendo algumas experimentações, por isso a mudança. Eu preferi este modelo que aquela coisa taciturna que estava antes. Como o blog é meu, posso brincar um pouquinho!ahuahuahauh

Fiquei dois dias sem postar, mas feliz pelas demonstrações de carinho de quem visita meu "mundinho"!!!hehehe

Sejam muito bem-vindos!!!

Aproveitando o ensejo (ui!!), a Ana Elia me viciou em um música!!!uahuh Chama "De janeiro a janeiro" da Roberta Campos com o Nando Reis. Linda linda!!!

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Letras e canções...


"Perdi-me muitas vezes pelo mar
Com o ouvido cheio de flores recem-cortadas
Com a lingua, cheia de amor e de agonia
Muitas vezes me perdi pelo mar
Como me perco no coração de alguns meninos

Porque as rosas buscam em frente
Uma dura paisagem de osso
E as mão do homem não tem mais sentido
Que imitar as raízes sobre a terra
Como me perco no coração de alguns meninos

Perdi-me muitas vezes pelo mar
Ignorante da água
Vou buscando uma morte de luz que me consuma..."

Frederico Garcia Lorca


Esse poema me toca bastante. Me lembrei muito dele hoje!!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Um cantinho e um violão....(podre!!uahauha)

"C'est lui pour moi,
Moi pour lui dans la vie,
Il me l'a dit, l'a juré
Pour la vie." La vi en rose - Edith Piaf


Tô numa fase de músicas beeeemmm antiguinhas. Na verdade, isso é uma constante em minha vida. Sempre tive uma queda por aquilo que não vivi, não ouvi, nem provei. Mas vamu combinar, num tem nada melhor que uma musiquinha antiga, uma Montilla (tudo bem, nem todo mundo gosta de Montilla (vai entender!!!)!!! Pode ser um vinho tbm!!!) e um lugar bem frio. Óbvio que isso tudo acompanhado neh (embora não descarte a possibilidade da solidão!!).

Pois bem, quem quiser se juntar a mim pra ouvir música cheirando à naftalina, sinta-se a vontade!!!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Crise de sono!

Se eu colocar na ponta do lápis o tanto de horas de sono perdidas eu viraria um urso no inverno!!

Caindo de sono aq....

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Viagem!

Amanhã to indo pra BH tentar um concurso público. É, o trem é difícil mas num tem jeito, temo que enfrentar!!hehe

Aproveitar e ver Ramom e Ricardo (não, não é dupla sertaneja!!!!uahauhaua) Saudade desses trastes!!uahuah

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Feriado!!

Gente, pense um feriado miserável, no qual não descansei nada!!! Mas em compensação, aproveitei horrores!!!uhauaha

Bebi, assisti filme, visitei amigos, saí com eles, falei mal das pessoas, noss...e como falei!uahuahuaha


Enfim, bem produtivo do ponto de vista....digamos...da vida activa!!! Hanninha me ama!!!uahuaha

Boa quarta feira pra todos!!!

PS: Obrigado aos novos seguidores!!!
Assisti um dia desses "Julie e Julia" e empolguei. Pensei: "Vou voltar a escrever no blog, talvez alguém leia!".


Mas aí eu venho aqui e fico pensando sobre o que eu iria escrever. Eu sou deprimente!!!uahuahuhauhauahuhauha


Mas enfim, se gostarem dos devaneios voltem mais vezes!!! Como diria Vanessão "Várias veeeezzesssss!!"uahauhauhauahua

"Você entrou na minha vida usou e abusou, fez o que quis. E agora se desespera dizendo que é infeliz. Não foi surpresa pra mim, vc começou pelo fim...." Tendência - Dona Ivone Lara!!!